FREAKS REVIEW

A Menina Que Matou os Pais – A Confissão entrega uma boa continuação

Filme continua com roteiro de Ilana Casoy e Raphael Montes

Eu não achava necessário termos um outro filme de A Menina Que Matou os Pais, principalmente depois dos dois primeiros, que foram bem repetitivos e já contavam essa história. No entanto, me surpreendi positivamente com essa continuação, que mostra o lado da polícia e como os primeiros dias após esse chocante crime foram fundamentais para o desfecho dessa história.

Aqui, além de Carla Diaz, Leonardo Bottencourt e Allan Souza Lima, temos mais destaque para Augusto Madeira, que interpreta o pai dos irmãos Cravinhos e Bárbara Colen, que participa como a delegada Helena. Gosto de como a atuação de ambos (Madeira e Colen) tem grande peso nos momentos certos, é impactante, mas pouco exagerada.

Outro aspecto positivo é o fato do roteiro continuar nas mãos de Ilana Casoy e Raphael Montes, tendo como base os autos do processo do caso Richthofen. O trabalho de veracidade empregado aqui, assim como o comprometimento em detalhar com respeito o triste ocorrido, é muito importante porque sabemos bem que essa obra poderia ser extremamente sensacionalista, algo que falando particularmente do terceiro filme, não foi.

Em contrapartida, sinto que alguns momentos da edição do filme são desnecessários e acabam levando essa história para um campo um tanto irreal, como a cena em que Suzane começa a se debater e gritar na cama após brigar com Daniel e de repente tem luz piscando, a imagem dela começa a girar e eu pensei até que do nada ela começaria a voar, bem desnecessário.

De qualquer forma, o filme é melhor que seus antecessores. Confira no Prime Video.

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